Seguro de Vida individual ou coletivo?

O Seguro de Vida é uma garantia para casos de imprevistos.

Assim como buscamos por proteção em nossos bens materiais, também devemos ficar atentos à nossa segurança financeira e com a de nossos familiares ou dependentes.  

O Seguro de vida veio crescendo bastante no ano de 2020/2021, a procura por essa modalidade aumentou tanto no mercado empresarial, quanto autônomo.  

Existe duas modalidades no seguro de vida: o individual ou o seguro de vida coletivo 

Seguro de vida individual: é como o próprio nome já diz, nessa opção, a seguradora cobre o risco de um único segurado Pessoa Física, que normalmente é o responsável pela contratação e o custeio. 

Seguro de Vida Coletivo: é um benefício atrelado a uma empresa, associação ou sindicato, que vai negociar as coberturas, o capital segurado, o formato do produto e suas garantias. 

Entender as diferenças entre os seguros oferecidos pelo mercado é essencial para fazer a melhor escolha para as suas necessidades. 

Saiba mais: Seguro de Vida. Saiba porque contratar 

Quais as vantagens do Seguro de Vida individual? 

Nessa opção o seguro é ser feito sob medida, de acordo com o interesse, o estilo de vida e as particularidades de cada pessoa.  

É uma opção adequada para quem deseja proteger financeiramente a si ou a seus dependentes.  

Um recurso ideal para profissionais autônomos e liberais, que pode ser utilizado para proteção em eventualidades como: 

  • acidentes pessoais; 
  • afastamento temporário do trabalho; 
  • apoio financeiro de gastos com hospitais;  
  • remédios e tratamentos, entre outros. 

Deve solicitar o apoio do corretor de seguros para avaliar aspectos importantes do contrato.  

O profissional é o mais indicado para fornecer informações precisas sobre a cobertura do produto e, principalmente, apontar o que não está incluso. 

Além das coberturas, existem diversos tipos de assistências, que na cotação você irá descobrir de acordo com as suas necessidades.  

Fique por dentro: Conheça as novas coberturas do Seguro de Vida 

E quais os benefícios sobre o seguro de vida coletivo? 

O Seguro de Vida em Grupo é indicado para empresas que buscam proporcionar proteção a seus funcionários.  

Com valor atrativo e acessível, a proteção pode ser paga diretamente pela empresa ou pela associação ou sindicato a que a empresa pertença. 

Em caso de desligamento, por exemplo, o funcionário perde automaticamente o seu seguro de vida. 

Vale ressaltar que essa modalidade é formatada previamente e pode não atender todas as necessidades do beneficiário, por não ser algo personalizado. 

Geralmente não tem coberturas para doenças graves, invalidez por doença, diárias por afastamento de trabalho, proteções que podem ser agregadas em uma apólice individual. 

Quais os mitos e verdades sobre o Seguro de Vida? 

Aqui preparamos algumas dúvidas recorrentes sobre o Seguro de Vida e quais os seus mitos e verdades sobre esse assunto. 

1 – O seguro só é usado em caso de falecimento? 

Mito! Ele também cobre outras situações relevantes para o bem-estar dos segurados, como: 

  • Despesas médicas / hospitalares / odontológicas em casos de acidentes; 
  • Diagnóstico de câncer (exceto o de pele); 
  • Doenças terminais, etc. 

 2- O Seguro de Vida é muito caro? 

Mito! Existem diferentes planos para adesão ao Seguro de Vida. Sendo assim, é possível encontrar alternativas personalizadas de acordo com as necessidades do assegurado. 

3- É bom ter o Seguro de Vida em grupo ou individual? 

Verdade! Caso você tenha contratado um Seguro de Vida a parte, individual, e no seu trabalho ofereçam o Seguro de Vida por parte da empresa, é bom manter os dois, pois as vezes um Seguro específico cobre as necessidades que não tem no outro. 

4- A indenização é muito burocrática? 

Mito! É bem simples na verdade. Basta você acionar o seu corretor, com todos os documentos em mão para facilitar e dar entrada no processo. 

5- Uma vez contratado, o Seguro não pode ser cancelado? 

Mito! Tudo vai depender do contrato que você vai assinar; então preste atenção antes de contratar um, mas na maioria das vezes você pode modificar ou cancelar. 

Agora que você conheceu melhor o Seguro de vida individual ou coletivo e seus mitos e verdades, ficou alguma dúvida? 

Vale ressaltar nesse encerramento que, para auxiliar o cliente na escolha das coberturas, recomendamos que ele entre em contato com um Corretor de seguros. 

Isso porque o Corretor pode prestar esclarecimentos e assessoria aos consumidores. Falando com um especialista Secury você tira todas as suas dúvidas e encontra o melhor seguro para você. 

Fontes: Segs, Porto Seguro, Revista Apolice, Jornal Contabil. 

Seguro Residencial e Assistência 24 horas. Saiba a diferença.

O Seguro Residencial oferece proteção aos imóveis destinados à moradia, sejam eles permanentes ou de temporada.

A assistência de 24 horas no Seguro Residencial serve para dar assistência ao assegurado em caso de emergências que ocorram na residência.

E como utilizar a assistência de 24 horas? 

No caso de alguma das ocorrências abaixo que venha a acontecer no seu imóvel, você assegurado deve ligar imediatamente para o número de contato do seu seguro. 

Dependendo da cláusula contratada ou concedida na apólice, o segurado tem direito à assistência à residência. 

Conheça alguns serviços

  • Encanador: torneiras, registros ou descargas vazando? Nós temos mão de obra especializada para reparar diversos tipos de vazamentos. 
  • Eletricista: se o chuveiro, uma lâmpada ou alguma resistência queimar, nossos profissionais vão até sua casa para resolver esses ou outros problemas elétricos. 
  • Reparos em eletrodomésticos: ficar sem geladeira, fogão ou máquina de lavar pode ser um grande problema. Por isso, se seu eletrodoméstico parar de funcionar, temos profissionais para consertá-los. 
  • Chaveiro: perder a chave é mais comum do que imaginamos. Se isso acontecer, ou se a chave quebrar ou a porta da sua casa for arrombada, nossos prestadores vão até você para resolver esse problema. 
  • E muitos outros serviços: são mais de 20 opções como: vidraceiro, desentupimento, limpeza de caixa d’água e calhas, caça-vazamentos, instalação de ventilador de teto, prateleiras, espelhos e olho mágico. 

Veja também as coberturas do Seguro Residencial que protegem seus bens 

As coberturas indenizam o segurado contra algum dano com o seu imóvel, conforme abaixo:

  • Incêndio: se o seu lar for atingido por fogo ou fumaça, seja por um acidente na sua casa ou até na casa do seu vizinho, te indenizamos para que você reponha o que foi danificado. 
  • Danos Elétricos: com essa cobertura você garante a reposição de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos que queimarem por queda de raio ou por oscilação de energia.  
  • Roubo ou Furto: em caso de roubo ou furto, essa cobertura ampara os itens da sua casa que forem perdidos ou danificados. 
  • Danos a terceiros: se você ou algum morador da casa acidentalmente causar um dano a alguém, pagamos as despesas que tiver, como um vazamento seu que afete o vizinho ou objetos quebrados em lojas. 
  • Quebra de vidros e espelhos: se os vidros do seu box, ou janelas, espelhos, vidros da varanda e até cooktop quebrarem, essa cobertura garante a reposição desses itens. Vale até para louças sanitárias. 

O aumento pela procura do Seguro Residencial

A partir do isolamento social, algumas atividades como trabalhar e estudar puderam ser feitas de casa.

Sendo assim, a segurança destes locais passou a ser uma preocupação maior.  

Com a mudança da relação que os indivíduos têm com o lar, o mercado de Seguros Residencial passou a crescer.

A procura por estar seguro dentro de casa diante da pandemia é o que leva todos a procurar esta modalidade de seguro.

Por nossa realidade ter mudado o nosso trabalho acabou fazendo parte de nosso ambiente em casa, fazendo com que a importância pela proteção do imóvel e suas funcionalidades sejam priorizadas.

Dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) informam que os seguros residenciais cresceram quase 4% no ano passado em relação ao ano anterior.

Mas o que é o Seguro Residencial?

O Seguro Residencial é uma proteção para possíveis prejuízos que podem acontecer com a sua casa, e vale para a casa em que mora ou a de temporada. 

Esse seguro é um contrato pelo qual a seguradora garante ao segurado na proteção contra eventuais prejuízos decorrentes de determinado evento ou risco.

O residencial é opcional e destinado a imóveis de moradia (casas e apartamentos).

É direito do consumidor, quando contrata um seguro residencial a chamada cobertura básica ou principal, que ressarce danos causados por incêndio, queda de raios e explosão.

A cobertura se estende às consequências desses eventos, como:

  • desmoronamento
  • remoção de salvados
  • desentulho do local e etc. 

Além da cobertura básica, as seguradoras podem oferecer coberturas adicionais, como:  

  • danos ao patrimônio: curto-circuito em instalações elétricas, vendaval, roubo à mão armada e etc.;  
  • danos a terceiros: acionada somente em casos de acidente.

Como funciona o Seguro Residencial? 

O seguro residencial é totalmente personalizável e pode ser adaptado às necessidades de quem o está contratando.  

Existe sempre a chamada “cobertura básica”, como citamos acima, que é a mínima necessária para a contratação do seguro.

Nela, já estão amparados os danos por incêndio, explosão, fumaça e até por uma queda de aeronave. 

A partir da cobertura básica, o segurado tem a possibilidade de personalizar o seguro com as coberturas que fazem mais sentido para cada imóvel e região. 

O Seguro Residencial é um produto imprescindível para as pessoas que buscam formas de garantir a segurança do seu patrimônio.

Ele é uma ótima opção, com excelente custo-benefício, já que um simples reparo pontual pode ter um custo mais alto que o preço do seguro residencial. 

Sendo de suma importância para quem quer evitar maiores transtornos com o seu patrimônio, concorda?

Portanto, vale a pena começar a mapear suas necessidades, e entender quais coberturas atendem às demandas da sua família.

Saiba mais sobre esse produto em nosso site ou fale com um especialista da Secury.

Fontes: Correio Braziliense, Porto Seguro, Bradesco Seguros, Segs

Frete CIF e FOB, você sabe a diferença?

Seguro transporte Nacional e Internacional

Você sabe o que é frete CIF e FOB?

O frete CIF e FOB são diferentes modalidades que definem, entre o fornecedor e embarcador, quem é o responsável pelos custos e riscos durante o transporte de cargas.

Se você trabalha com importação ou exportação, seja na área de logística ou comércio exterior, já deve ter ouvido falar nesses termos, não é mesmo?

Mas você sabe de onde eles vêm e qual a diferença entre eles?

Para administrar os conflitos gerados a partir da interpretação de contratos firmados entre importadores e exportadores, a Câmara de Comércio Internacional (CCI)  criou algumas regras, dando origem aos INCOTERMS, sigla para International Commercial Terms, ou Termos Internacionais de Comércio.

O objetivo desses termos é definir as obrigações de compradores e vendedores.

Para isso, regulamentam aspectos em contratos de compra e venda de mercadorias, no que se refere às responsabilidades por:

  • transferência de mercadorias;
  • despesas decorrentes do processo;
  • perdas e danos.

As modalidades de frete CIF e FOB são dois desses termos que fazem parte das regras estipuladas pela CCI.

No artigo do blog de hoje você vai entender melhor essas modalidades e como cada uma delas opera no mercado, qual a diferença entre CIF e FOB e assim entender qual deles corresponde às necessidades da sua empresa.

Leia também: Conheça o Seguro Transporte de Cargas

O que é frete CIF?

CIF é a sigla para Cost, Insurance and Freight, ou em português: custo, seguro e frete.

Utilizado principalmente no setor B2C, o frete CIF oferece mais comodidade ao comprador, já que nessa modalidade, é o vendedor quem assume a responsabilidade pela entrega, ou seja, pelos riscos e custos, até que a mercadoria chegue ao destinatário.

Neste caso, quando o vendedor é internacional há a necessidade de o comprador arcar com o Seguro de Transporte Nacional.

Em geral, as lojas e fornecedores costumam acrescentar os custos envolvidos no transporte e seguro ao preço do produto, que é repassado para o consumidor.

Logo, esse tipo de frete costuma ter um custo mais elevado, embora seja mais prático.

Quanto a Entrega e riscos das mercadorias o CIF “Custo, Seguro e Frete” significa que o vendedor entrega a mercadoria ao comprador:

  • A bordo do navio
  • Ou quando adquira a mercadoria já entregue dessa forma.

O risco de perda ou danos à mercadoria transfere-se do vendedor para o comprador, quando a mercadoria se encontrar a bordo do navio, de modo que o vendedor tenha cumprido a sua obrigação de entregar a mercadoria, quer essa mercadoria chegue ou não ao seu destino em boas condições, na quantidade prevista, ou até não chegue ao todo.

Forma de usar: CIF (inserir o porto de destino designado) Incoterms 2020

  • Vias de Transporte para o CIF

O Incoterms CIF só pode ser utilizado para o transporte marítimo ou por vias interiores navegáveis. É por isso que muitos usam a expressão “incoterm CIF marítimo”.

Sempre que sejam empregados mais do que um modo de transporte, o que será geralmente o caso quando a mercadoria é entregue ao transportador em um terminal de contêiner, a regra mais adequada não é a CIF mas sim o CIP.

É possível que o transporte seja efetuado através de várias transportadoras, para as diferentes etapas do transporte marítimo.

  • Seguro no Incoterms CIF

O vendedor deve contratar uma cobertura de seguro contra o risco do comprador de perdas ou danos das mercadorias desde o porto de embarque até, pelo menos, o porto de destino.

O comprador deve observar que, de acordo com a regra CIF Incoterms 2020 é exigido ao vendedor que obtenha uma cobertura de seguro em conformidade com a Intitute Cargo Clause (C) ou ou cláusulas semelhantes, em vez de com a cobertura mais extensa das Cláusulas de Carga do Instituto (A).

No entanto, ainda é possível que as partes acordem em um nível mais alto de cobertura, caso tenham interesse.

O que é frete FOB?

FOB é a sigla para Free on Board, ou em português: livre a bordo.

Esse tipo de frete é mais utilizado no setor B2B, onde as cargas costumam ter um valor agregado mais alto.

Dentro dos modais aquaviários, o Incoterm FOB pode ser utilizado para formatos como:

  • Marítimo
  • Fluvial
  • Lacustre

Nesta modalidade, a responsabilidade do vendedor só vai até o momento em que a mercadoria é despachada, a partir daí, é o comprador quem fica responsável pelos pagamentos, riscos, transporte e retirada da carga, assim como pelas taxas, conforme listamos:

  • Cofins – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
  • ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços;
  • PIS – Programa de Integração Social;
  • IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados.

Neste incoterm o vendedor entrega a mercadoria a bordo do navio indicado pelo comprador, no ponto do local de embarque indicado pelo comprador.

O custeio do carregamento é do vendedor.

O risco de extravio ou dano da mercadoria é do comprador a partir da entrega da mercadoria.

Quanto ao transporte o comprador deve contratá-lo e custeá-lo a partir do porto de embarque.

Neste termo, cabe ao comprador contratar e custear o seguro, se assim o desejar (é do comprador a partir do momento em que a carga passa a amurada do navio).

Trâmites aduaneiros:

  • o vendedor providencia e custeia a exportação;
  • o vendedor presta assistência ao comprador com a importação;
  • o comprador presta assistência ao vendedor na exportação;
  • o comprador providencia e custeia a importação.

Esse tipo de frete é mais voltado para aquele comprador que tem conhecimento sobre os trâmites envolvidos no transporte de mercadorias, principalmente se ele já trabalha com transportadoras parceiras, devido a possibilidade de negociação de valores com essas empresas.

Mas quais as responsabilidades do Incoterm FOB?

  • As responsabilidades do Incoterm FOB no país de origem, ou seja, país do vendedor:
    • Embalagem – Vendedor
    • Identificação – Vendedor
    • Carga na origem – Vendedor
    • Transporte dentro do país de origem – Vendedor
    • Seguro no país de origem – Vendedor
    • Direitos de exportação – Vendedor
    • Inspeção – Vendedor e Comprador
    • Peritagem – Vendedor e Comprador
    • Burocracias alfandegárias – Vendedor
    • Armazenamento – Vendedor
    • Despesas com o embarque – Vendedor
    • Estiva – Vendedor
  • As responsabilidades do Incoterm FOB entre o país de origem e o país de destino:
    • Transporte – Comprador
    • Seguro internacional – Comprador
  • As responsabilidades do Incoterm FOB no país de destino, ou seja, país do comprador:
    • Descarga – Comprador
    • Manuseio – Comprador
    • Armazenagem – Comprador
    • Burocracias alfandegárias – Comprador
    • Direitos na importação – Comprador
    • Transporte dentro do país de destino – Comprador
    • Seguro no país de destino – Comprador
    • Descarga da mercadoria – Comprador

É importante você saber que o Incoterm FOB possui cobertura internacional e, como todos os grupos de os 11 Incoterms, após serem incluídos nos contratos de compra e venda, passam a ter força legal e garante uma interpretação jurídica precisa e determinada.

É sempre importante ter uma comunicação clara com sua seguradora, comprador e vendedor.

Mas afinal qual a diferença entre CIF e FOB?

Na prática, a principal diferença entre os fretes CIF e FOB está em quem é responsável pela entrega e seus custos.

No frete CIF, o fornecedor fica responsável por todo o processo de transporte até a entrega. Lembrando que essa modalidade é mais utilizada no mercado B2C.Ex.: e-commerces, onde há um grande volume de pedidos para vários clientes.

Já no frete FOB, é o comprador quem paga as despesas e se responsabiliza pelo transporte e retirada da carga no destino, isso significa que também é ele quem escolhe qual será a modalidade de entrega.

Essa opção é mais frequente no mercado B2B, onde as cargas geralmente são voltadas para um único destinatário.

Vamos ver um exemplo prático quando a modalidade for FOB?

A indústria de computadores depende da matéria prima de empresas que produzem componentes eletrônicos.

Esses componentes são encomendados em remessas. A fábrica de componentes só é responsável pela mercadoria até o embarque.

A partir daí, é a fábrica de computadores quem arca com os custos e riscos do transporte.

Como esse tipo de carga possui um alto valor agregado e, neste caso, tem um único destinatário, a melhor opção é o frete FOB.

Mas e quando o frete for CIF?

Para um exemplo prático, é só imaginar qualquer compra realizada pela Internet. O cliente efetua a compra e o e-commerce fica responsável por entregar a mercadoria no endereço selecionado.

Sendo assim, os Incoterms permitem a interpretação correta da transferência de responsabilidades, de custos e riscos dos contratos internacionais celebrados entre exportadores e importadores.

No Brasil, as seguradoras adotam os Incoterms como cláusula do contrato de seguro de transporte internacional, já que o termo negociado indica com precisão o momento da transferência de responsabilidade sobre a mercadoria negociada.

Os Incoterms definem os riscos, as responsabilidades e obrigações entre vendedor-exportador e comprador-importador.

Perante a Receita Federal do Brasil, independente do termo de Incoterms negociado, a caracterização da exportação ocorre somente com a saída da mercadoria do País, no momento da partida do navio, da aeronave e no transporte terrestre com a transposição da fronteira.

Na eventualidade da exportação não se consumar, devido a acidentes, roubos ou avarias nas mercadorias durante o trajeto para o porto, aeroporto e fronteira, o exportador perderá o benefício da isenção de impostos e terá que pagar todos os tributos anteriormente suspensos.

Quer saber mais sobre o impacto das duas modalidades no Seguro de Transporte?

Fale com um especialista Secury.

Fontes: Blog Maplink, Segs Fazcomex 

Seguro Cyber. Entenda o crescimento e a sinistralidade

Seguro Cyber

A SUSEP divulgou os números consolidados do Seguro Cyber do ano de 2020.

Além do crescimento de quase 100% de prêmio na carteira, a sinistralidade foi um dado que também surpreendeu.

Com um aumento expressivo na sinistralidade em uma primeira análise, o número levantou questões importantes sobre este risco, como:

  • O seguro Cyber tem muito sinistro?
  • As reclamações são severas?
  • É uma carteira que dará prejuízo?

Em primeiro lugar vamos entender o crescimento deste mercado.

Veja nosso post: Seguro Cyber. Saiba os benefícios em contratar.

Cyber Seguro – O crescimento da demanda pelo Seguro de Riscos Cibernéticos 

Os Seguros de Riscos Cibernéticos registraram receita acumulada de R$ 28,03 milhões em abril de 2021, um crescimento de 173,7% em relação ao volume de prêmios acumulados no mesmo período do ano passado, R$ 10,24 milhões.

Na comparação entre as receitas de abril deste ano e abril de 2020, o crescimento de prêmios arrecadados foi de 176,6%.

Segundo reportagem publicada pelo portal Infomoney, o seguro de riscos cibernéticos teve arrecadação de R$64,35 milhões de janeiro a agosto deste ano, o que representa um avanço de 161,3% com relação ao mesmo período do ano passado.

Somente no mês de julho, o aumento foi de 213,7% com arrecadação de R$ 9,5 milhões.

Para o coordenador de Linhas Financeiras da FenSeg, Gustavo Galrão, o mercado deve encerrar o ano com cerca de R$101 milhões em prêmios.

“Isso vai equivaler a um crescimento de 136% anual. É um marco interessante. Vai superar R$ 100 milhões de prêmios.

A expectativa é de que o crescimento siga vertiginoso para os próximos anos. A gente está vendo uma demanda por prêmios nesse seguro muito grande”, destacou.

A demanda por cobertura de seguro cibernético por empresas na América Latina é impulsionada pelo aumento na frequência e na gravidade de incidentes de ransomware e outros riscos cibernéticos.

No mercado de seguros Brasileiro, um dos maiores e mais desenvolvidos da América Latina, com ofertas de produtos de empresas locais e subsidiárias de grandes operadoras internacionais, a segurança cibernética ganhou maior atenção no último ano, com o avanço da pandemia de coronavírus.

Este fato motivou a mudança rápida para um ambiente de trabalho mais virtual, o que sobrecarregou os esforços de segurança de rede das empresas, criando mais oportunidades para criminosos.

Mas o que justifica o aumento da sinistralidade no Seguro Cyber

Segundo Galrão, coordenador de Linhas Financeiras da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), o seguro de riscos cibernéticos ainda é um mercado recente e pequeno no Brasil, mas vem crescendo muito e tem potencial de se tornar forte no país.

“a expectativa é de que o crescimento siga vertiginoso para os próximos anos. A gente está vendo uma demanda por prêmios nesse seguro muito grande”.

Galrão explica ainda que a demanda pelos seguros de riscos cibernéticos vem aumentando na medida em que crescem os ataques hackers às empresas.

“Isso dá um cenário de agravo do sinistro muito forte”.

O objetivo das seguradoras é transferir esse risco das empresas para elas

Mas, para se preservarem, as seguradoras têm estratégias e política de aceitação do risco.

Por isso, as seguradoras adotam cautela e levantam o maior número de informações dos clientes, incluindo riscos potenciais.

As informações colhidas vão para a área de produtos das seguradoras que, junto com a área de subscrição, define a política de aceitação dos riscos para se protegerem contra um número elevado de sinistros.

“Com base nisso, as seguradoras vão definindo as estratégias e os produtos que serão oferecidos para as empresas. Há atividades que têm uma frequência de severidade maior”.

No primeiro semestre de 2021, os sinistros ocorridos resultaram em indenizações de quase R$ 11,65 milhões, contra R$ 12,54 milhões, no mesmo período de 2020.

O coordenador de Linhas Financeiras da Fenseg acredita que o número será bem maior este ano, uma vez que muitos sinistros não estão contabilizados.

“A sinistralidade esperada para este ano deverá ser muito alta. Inclusive, há expectativa de que supere o valor de prêmios”.

Galrão informou que tanto no Brasil, como na América Latina, os valores dos seguros de riscos cibernéticos ainda são baixos, em relação ao que é contratado nos Estados Unidos e Europa.

No Brasil, são poucas as apólices que passam de R$ 100 milhões de limite contratado, ou o equivalente a US$ 20 milhões. A maioria está abaixo disso.

Atualmente são pouco mais de 10 seguradoras trabalhando com seguro Cyber.

O mercado cresceu muito em 2020, mas ainda é novo e muito pequeno.

Por isso ainda não é possível fazermos análises sobre a tendência de frequência, severidade e rentabilidade do produto.

É necessário aguardar o crescimento e observar os impactos da LGPD nas condenações judiciais para entendermos o comportamento da sinistralidade em relação ao volume do prêmio anual.

Embora o relatório as SUSEP tenha aberto os nossos olhos para essa questão  importante, a sinistralidade da modalidade, é preciso entendermos a evolução nos próximos anos para chegarmos numa visão mais clara.

Ficou interessado neste seguro? Quer saber mais sobre as coberturas?

Fale com a gente. Tem um especialista Secury para te ajudar na hora que você precisar.

Fonte: Blog Venda Seguros, Fenseg e Infomoney