No dia 07 de maio, é celebrado o Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, uma data que reforça a importância da conscientização sobre uma condição que afeta milhões de mulheres no mundo todo, mas que ainda é cercada de silêncio, desinformação e demora no diagnóstico. 

Vamos entender o que é a endometriose? 

A endometriose é uma doença inflamatória crônica em que o tecido semelhante ao endométrio (camada que reveste o útero) cresce fora do útero, podendo atingir ovários, trompas, intestino, bexiga e outras regiões da cavidade pélvica.  

Esse tecido é responsável pelo ciclo hormonal da mulher, o que pode causar dor intensa, infertilidade e diversos outros sintomas. 

Por que essa luta é importante? 

A endometriose afeta cerca de 1 em cada 10 mulheres em idade reprodutiva, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar da alta incidência, muitas mulheres enfrentam uma verdadeira jornada até o diagnóstico, que pode levar de 7 a 10 anos. 

Mesmo com os sintomas, como cólicas menstruais intensas, dores durante as relações sexuais, sangramentos irregulares e alterações intestinais, são frequentemente minimizados ou confundidos com condições menos graves. 

A importância dos exames Ginecológicos 

Exames ginecológicos regulares são fundamentais para a saúde da mulher, especialmente na detecção precoce de doenças como a endometriose, miomas, cistos ovarianos, infecções e até mesmo o câncer do colo do útero. 

Por que fazer exames regularmente? 

• Diagnóstico precoce: quanto mais cedo a endometriose for identificada, maiores são as chances de controlar a doença com menos impacto na qualidade de vida e na fertilidade. 

• Prevenção: mesmo quando não há sintomas aparentes, exames como o Papanicolau, ultrassom e toque ginecológico podem identificar alterações antes que se agravem. 

• Acompanhamento de sintomas: dores menstruais intensas ou alterações no ciclo devem sempre ser investigadas. O exame clínico ajuda o(a) ginecologista a indicar exames mais específicos. 

Exames que fazem a diferença

Fique atenta aos exames que ajuda no diagnóstico:

• Ultrassom transvaginal (com preparo intestinal em casos suspeitos de endometriose profunda); 

• Papanicolau (para prevenção do câncer do colo do útero); 

• Exames de sangue hormonais e marcadores inflamatórios; 

• Ressonância magnética da pelve, se indicado. 

Para além da dor: viver com qualidade 

Com o diagnóstico certo e acompanhamento médico, é possível controlar os sintomas da endometriose e viver com mais qualidade de vida. O tratamento pode envolver medicamentos, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia. 

Por fim… 

No dia 07 de maio, vista-se de empatia e informação. A luta contra a endometriose é também uma luta por dignidade, saúde e escuta para todas as mulheres. 

Fonte: Ministério da Saúde

As verminoses são infecções causadas por vermes parasitas que se instalam no organismo humano, principalmente no intestino.

Essas doenças são comuns em diversas regiões do mundo, afetando pessoas de todas as idades e classes sociais. Compreender os sintomas, as formas de transmissão e as medidas preventivas é essencial para combater essas infecções e promover a saúde pública.

Principais verminoses e seus impactos

Diversos tipos de vermes podem causar infecções em humanos, sendo os mais comuns:

• Ascaridíase: causada pelo Ascaris lumbricoides, um parasita que pode atingir até 35 cm de comprimento. Os sintomas incluem dor abdominal, náuseas e perda de apetite.
• Ancilostomose: provocada pelos vermes Ancylostoma duodenale e Necator americanus, que se fixam no intestino e causam anemia devido à perda de sangue.
• Enterobíase (Oxiurose): causada pelo Enterobius vermicularis, um pequeno verme que provoca intensa coceira na região anal, principalmente à noite.
• Esquistossomose: transmitida pelo contato com água contaminada por larvas do Schistosoma mansoni, pode causar aumento do fígado e do baço, além de complicações graves.
• Teníase e cisticercose: causadas pelo Taenia solium ou Taenia saginata, sendo que a teníase ocorre pela ingestão de carne contaminada, e a cisticercose pelo consumo de ovos da tênia, podendo levar a complicações neurológicas.

Principais sintomas das verminoses

Os sintomas das verminoses podem variar conforme o tipo de parasita envolvido e a gravidade da infecção. No entanto, alguns sinais são frequentemente observados:

• Dor abdominal
• Náuseas e vômitos
• Diarreia ou constipação
• Falta de apetite
• Perda de peso
• Anemia
• Coceira na região anal

Em casos mais graves, as verminoses podem levar a complicações como obstrução intestinal e comprometimento de órgãos vitais, dependendo do parasita envolvido.

Formas de transmissão das verminoses

A transmissão das verminoses ocorre principalmente por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos ou larvas de vermes.

Contudo, alguns parasitas podem penetrar a pele, especialmente quando há contato direto com solo ou água contaminados. Fatores como saneamento básico inadequado, falta de higiene pessoal e consumo de alimentos mal higienizados aumentam o risco de infecção.

Medidas eficazes para a prevenção

A prevenção das verminoses envolve a adoção de hábitos de higiene e melhorias nas condições sanitárias:

• Higiene pessoal: Lavar as mãos com água e sabão antes das refeições e após usar o banheiro é fundamental para evitar a ingestão de ovos ou larvas de vermes.
• Cuidados com os alimentos: Lavar adequadamente frutas, verduras e legumes antes do consumo, além de cozinhar bem os alimentos, reduz o risco de contaminação.
• Consumo de água tratada: Beber água filtrada ou fervida é essencial para prevenir a ingestão de parasitas presentes em água contaminada.
• Uso de calçados: Evitar andar descalço em locais com saneamento precário ou onde haja possibilidade de contaminação do solo por fezes humanas ou animais.
• Saneamento básico: Investimentos em infraestrutura de saneamento, como tratamento de esgoto e fornecimento de água potável, são medidas fundamentais para reduzir a incidência de verminoses na comunidade.

Importância do diagnóstico e tratamento adequados

Ao suspeitar de uma verminose, é crucial procurar atendimento médico para a realização de exames laboratoriais que identifiquem o parasita causador. O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos antiparasitários específicos, prescritos por profissionais de saúde.

Por isso, a automedicação não é recomendada, pois o uso inadequado de vermífugos pode não eliminar o parasita e ainda contribuir para a resistência medicamentosa.

A adoção de medidas preventivas, aliada ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado, é essencial para controlar as verminoses e promover a saúde e o bem-estar da população.

Por fim… algumas recomendações

A prevenção das verminoses envolve tanto ações do serviço público quanto cuidados individuais. Algumas medidas simples podem reduzir significativamente o risco de infecção:

• Higiene das mãos: Lave bem as mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições, após usar o banheiro e ao manusear alimentos.
• Higienização dos alimentos: Lave frutas, verduras e legumes cuidadosamente antes do consumo. Para maior segurança, deixe-os de molho por 15 minutos em uma solução de 1 litro de água com 1 colher de sopa (15 mL) de água sanitária.
• Proteção dos pés: Evite andar descalço em locais onde as condições de higiene são desconhecidas, reduzindo o risco de contato com parasitas presentes no solo.
• Consumo de água segura: Prefira sempre água filtrada. Caso não seja possível, ferva a água antes de beber para eliminar possíveis agentes infecciosos.

Qualquer um dos sintomas mencionados acima, procure um médico, dúvidas para marcar sua consulta utilizando seu Plano de Saúde? Fale com o nosso pós vendas.