Seguros Prestamista e Habitacional. Saiba a diferença.

Seguros Prestamista e Habitacional Prestamista MIP? Seguros diferentes, propósitos diferentes.

A diferença entre os Seguros Prestamista e Habitacional está na classificação pela SUSEP em ramos e grupos diferentes, além de possuírem propósitos diferentes.

O seguro Habitacional Prestamista MIP é obrigatório ao devedor. E tem por objetivo a quitação da dívida do segurado correspondente ao saldo devedor de financiamento para aquisição ou construção de imóvel, em geral (CNSP nº 205/2009).

O seguro Prestamista é opcional, ou seja, é facultativo ao devedor e tem por objetivo amortizar ou custear, total ou parcialmente, a obrigação assumida pelo devedor (CNSP nº 365/2018) em caso de eventual sinistro.

Em outras palavras, o seguro Prestamista garante a quitação (total ou parcial) da dívida originada por qualquer transação de crédito, exceto o imobiliário.

E o seguro Habitacional Prestamista MIP garante a quitação (total) da dívida originada em uma transação de crédito imobiliário.

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Conheça quais as operações de crédito imobiliário são cobertas pelo Seguro Habitacional Prestamista MIP

Os tipos de crédito imobiliário mais conhecidos são os contratos de:

  • crédito para aquisição do imóvel pronto
  • crédito com garantia de imóvel (home equity)
  • compra parcelada de loteamentos urbanos
  • financiamento para aquisição de imóveis em construção (venda na planta)
  • alienação fiduciária
  • outros modelos de contratos de crédito que envolvam um bem imóvel como garantia da dívida.

Então, na hora de decidir que seguro contratar pergunte-se se o crédito é imobiliário ou não.

Se ele for, o seguro necessário é o Habitacional Prestamista MIP, se não for, então você deve contratar o seguro Prestamista.

Principais legislações que estabelecem obrigatoriedade do Seguro Habitacional Prestamista MIP

No exato momento em que se estabelece um contrato de dívida imobiliária entre duas ou mais partes, o seguro Habitacional Prestamista MIP deve ser contratado.

As principais legislações que estabelecem essa obrigatoriedade são mencionadas abaixo:

  • Lei nº 9.514/1997, estabelece as definições de Sistema de Financiamento imobiliários. “Art. 1º O Sistema de Financiamento Imobiliário – SFI tem por finalidade promover o financiamento imobiliário em geral, segundo condições compatíveis com as da formação dos fundos respectivos.”
  • Resolução nº 4.676/2018, estabelece as condições para as operações de financiamento imobiliários, entre elas, as securitárias. “Art. 5º As operações de financiamento imobiliário podem ser livremente pactuadas pelas partes, observadas as seguintes condições essenciais: IV – contratação, pelos devedores, da cobertura securitária estabelecida pela legislação em vigor”. 
  • Resolução CNSP nº 205/2009, estabelece regras para o seguro Habitacional. “Art. 2º O Seguro Habitacional tem por objetivo a quitação de dívida do segurado correspondente ao saldo devedor vincendo na data do sinistro relativa a financiamento para aquisição ou construção de imóvel, em geral, e/ou a reposição do imóvel, na ocorrência de sinistro coberto, nos termos desta Resolução.

 

Veja nosso artigo sobre a obrigatoriedade na contratação do Seguro Habitacional neste link.

Seguros Prestamista e Habitacional. Mas qual seguro devo contratar? 

Fique atento para não contratar o seguro errado. É importante destacar que, diferente do seguro Prestamista, o seguro Habitacional tem a garantia e a proteção regulamentadas pela Resolução nº 205 da SUSEP.

Essa resolução determina o seguinte: após aceito o risco, não é possível cancelar a apólice nem agravar as taxas dos segurados ou unidades imobiliárias já incluídas no seguro, o que é um benefício importantíssimo para o devedor.

É permitido apenas o realinhamento de taxas para novos contratos, resguardando o alinhamento prévio junto ao Estipulante, o que representa uma das principais vantagens da regulamentação do Seguro Habitacional Prestamista MIP na proteção do crédito imobiliário, comparativamente aos demais produtos oferecidos pelo mercado segurador que não possuem esta protetiva.

Penalidades quando um seguro obrigatório como o Habitacional Prestamista MIP não é contratado

O Decreto-Lei 73/66  prevê penalidades aplicáveis às pessoas que não contratam os seguros obrigatórios, conforme citações abaixo:

  • Art. 112. Às pessoas que deixarem de contratar os seguros legalmente obrigatórios, sem prejuízo de outras sanções legais, será aplicada multa de: (Redação dada pela Lei Complementar nº 126, de 2007)
    • I – o dobro do valor do prêmio, quando este for definido na legislação aplicável; e (Incluído pela Lei Complementar nº 126, de 2007)
    • II – nos demais casos, o que for maior entre 10% (dez por cento) da importância segurável ou R$ 1.000,00 (mil reais). (Incluído pela Lei Complementar nº 126, de 2007).

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Fonte: GEO 

Vazamento de dados. Saiba como proteger sua empresa

Você sabia que pequenos negócios também são alvos de ataques de hackers?

E que também podem ser multados se deixarem as informações de seus clientes vulneráveis?

Por este motivo, este artigo explica como você pode se proteger contra estes problemas tão indesejáveis e que podem afetar a saúde financeira da sua empresa.

No início do ano, houve um vazamento que afetou 223 milhões de CPFs e que levou para a deep web informações pessoais diversas como: data de nascimento, e-mail, endereços, fotos do rosto, além do próprio CPF.

Não se sabe como isso realmente aconteceu e qual o tempo desta ação para chegar neste volume de dados vazados.

Sendo assim, a responsabilidade de cuidar dos dados de seu cliente é do seu negócio. E portanto, todos os cuidados com a segurança cibernética para adequar seu negócio à LGPD serão necessários.

Veja nosso artigo 5 dicas práticas para adequar a sua empresa a LGPD

Por outro lado, você já pode ter sido ou já foi alvo de um hacker. Estimativas falam que 50% a 60% dos pequenos e médios negócios sofrem algum tipo de ataque cibernético ou vazamento de dados todos os anos.

O modo mais frequente de vazamento de dados, segundo a IBM, são as credenciais comprometidas.

Segundo matéria da VC S/A  cálculos mostram que uma das dificuldades para mensurar o fenômeno sobre os vazamentos é que , esses ataques ocorrem de forma silenciosa.

A IBM calcula que, em média, são necessários 287 dias para uma empresa descobrir que foi vítima de uma invasão e corrigir o problema – isso quando descobre.

Neste post, vamos te mostrar algumas iniciativas que podem te ajudar a prevenir um ataque e até dicas de como agir caso isso aconteça.

O que fazer no caso de os dados de seus clientes vazarem?

  • Descubra as dimensões do problema para traçar um roteiro para sua estratégia
  • Consulte um advogado especializados em LGPD. Atualmente existem muitos escritórios especializados no assunto. Assim você entenderá as suas obrigações legais 
  • Consulte empresas de TI e segurança da informação para identificar a fonte do vazamento e corrigir o problema
  • Comunique a ANDP e seus clientes que tiveram seus dados vazados para evitar que eles caiam em golpes posteriores. A LGPD obriga que incidente de vazamento seja comunicado aos envolvidos
  • Aproveite o momento para corrigir os erros da empresa como um todo – não só aquele que causou o vazamento.
  • Faça uma varredura em todos os setores para evitar novos problemas.
  • Treine sua equipe com procedimentos de segurança para evitar um novo incidente

Saiba o que é Ransomware e como se proteger

Nem sempre o hacker quer roubar seus dados. Às vezes, ele promove um sequestro em um tipo de ataque chamado de ransomware.

Aí sim eles infiltram um vírus nos sistemas da empresa e bloqueiam todos os acessos – essa invasão inicial pode ser por phishing.

Para desbloquear os dados, os criminosos pedem que a empresa pague um resgate – em geralmente em bitcoin, por ser bem mais difícil de rastrear que dinheiro de verdade ou um Pix.

Esse tipo de ataque, mais sofisticado, existe há décadas, e ganhou força com a popularização das criptomoedas.

Em 2020, o sequestro de dados quadruplicou nos EUA.

O Brasil, é o nono país com mais registros de ransomware no mundo, segundo dados da Kaspersky.

Os grandes negócios vêm sendo atacados com muita frequência. Como o caso recente das Lojas Renner  que aconteceu no dia 19/08/2021. 

Da mesma forma, as pequenas e médias empresas também correm risco.

Conheça  alguns cuidados para evitar o Ransomware

A dica número um de proteção antissequestro é a seguinte: “Fugir dos softwares piratas que têm brechas de segurança feitas por hackers e procurar os oficiais”, diz Eder Max, consultor do Sebrae.

  • Manter antivírus eficazes e atualizados regularmente em todas as máquinas também é essencial.
  • Faça backups em nuvem, para o caso de perda de acesso de um sistema de dados específico.
  • Mantenha backups offline, em um HD externo guardado com segurança.
  • Adote medidas simples como definir senhas fortes e diferentes salvas em um bom gerenciador
  • Não clique em links duvidosos
  • Use o e-mail e os aparelhos do trabalho apenas para fins profissionais
  • Oriente todos na empresa a fazer o mesmo e faça treinamentos periódicos com toda a equipe
  • Invista em softwares originais e evite brechas para hackers

A maioria dos vazamentos ocorre por erro humano. Portanto, evite a coleta de informações pessoais desnecessárias e não armazene dados específicos de cliente sem necessidade.

Com essas medidas você minimiza o risco em sua empresa.

Contudo, você pode contratar também um Seguro contra riscos cibernéticos. Se quiser saber mais, fale com um especialista Secury.

 

Fonte: VC S/A 

Saiba porque o Seguro Auto ficou mais simples

A partir de 1º de setembro de 2021, entrou em vigor as novas normas para seguro de carro no país, publicadas pela Circular nº 639 da SUSEP, que dispõe sobre regras e critérios para a operação de seguros do grupo automóvel.

As mudanças vão flexibilizar a oferta de seguros e consequentemente atrairão novos segurados num mercado onde, segundo a FenSeg.

Atualmente, pouco mais de 30% dos veículos possuem seguro.

O seguro auto é uma das principais modalidades do país, responsável pela arrecadação de R$ 17,43 bilhões em prêmios no primeiro semestre do ano.

Desta forma, o valor é 6,8% superior ao do mesmo período de 2020.

Segundo Antonio Trindade, presidente da FenSeg, “O ambiente regulatório mais flexível está alinhado às melhores práticas internacionais envolvendo o Seguro Auto.

Nesse sentido, o normativo traz benefícios significativos para o consumidor e para o mercado de seguros como um todo” 

A padronização de produtos deixa de ser a forma clássica de atuação das seguradoras. A Circular estimula a criação de novos produtos, com claro ganho de eficiência.

O resultado é o aumento da competitividade e da inovação no segmento”, finaliza Antonio Trindade.

Veja como você pode se beneficiar com as novas normas

  • o seguro ser contratado sem a identificação exata do veículo
  • as coberturas de responsabilidade civil facultativa, assistência e acidentes pessoais de passageiros vinculadas ao condutor, independentemente de quem seja o proprietário do veículo

Estas medidas, alinhadas com práticas internacionais, aumentam, por exemplo, o acesso a motoristas de aplicativos e condutores que já adotam o compartilhamento de automóveis, utilizam carros por assinatura ou alugados

  • contratação de serviços de seguro de forma personalizada

Isso significa que será possível escolher pelo que pagar, ou seja, o usuário pode optar por contratar seguro de carro apenas para acidentes e não para roubo e furto.

Para a Federação Nacional de Seguros Gerais, as mudanças devem abrir caminho para um novo cenário de inovações e competitividade nesse setor, beneficiando os consumidores.

Por outro lado, a Federação afirma que ainda é cedo para saber se essas mudanças de fato aumentarão o número de segurados.

“A mudança ainda é muito recente, vai levar um tempo até que as empresas se estruturem. Você precisa testar a aceitação dos novos produtos, saber se terão viabilidade comercial”, informou a FenSeg .

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Fonte: Susep e Fenseg

A Saúde Mental do brasileiro está em dia?

Você tem cuidado da sua saúde mental como tem cuidado da sua saúde física?

Para muitos, este é um tema que fica de lado, mas que tem tanta importância quanto a saúde física.

Por causa disso foi criado o movimento Janeiro Branco. Para que todos os brasileiros se conscientizem que, podemos sim adoecer e, portanto, precisamos estar sempre atentos a nossa saúde mental.

Nunca ouvimos falar tanto sobre esse assunto como nos últimos tempos, embora anteriormente tenha sido muitas vezes negligenciado.

Afinal, nossa saúde mental é responsável por garantir nosso bem-estar e qualidade de vida. Portanto, precisamos ter atenção máxima ao assunto.

Quantas vezes você já deixou de fazer algo simplesmente por não estar se sentindo bem?

Assim como um mal estar acaba nos privando de fazer outras atividades simples, as doenças que atingem a saúde mental também nos afetam dessa forma.

Não à toa, pessoas que sofrem com depressão, ansiedade, entre outras doenças emocionais, são constantemente abatidas pela falta que o bem-estar faz em suas vidas.

Saiba a diferença entre estar saudável e não estar doente

A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1946, definiu saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade.

Portanto, o conceito de “saudável” é muito maior do que o simples fato de não haver doença. Estar saudável significa, portanto, gozar de bem-estar, tanto físico quanto emocional.

É preciso estar atento não apenas ao que comemos, à quantidade de exercícios que praticamos, ao nosso condicionamento físico, e aos exames de rotina, mas também ao nosso bem-estar.

Procurar por um psicólogo ou um psiquiatra é uma forma de garantir que sua saúde mental está em dia. É reconhecer que precisa de ajuda igualmente como precisa de um médico para suas rotinas de checkup.

Desta maneira, é o primeiro passo de uma longa jornada de autoconhecimento que com certeza te levará ao bem-estar.

O Brasil tem hoje a maior taxa de transtorno de ansiedade do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Desde 2017, segundo matéria do G1, o Brasil tem o maior índice de pessoas com transtornos de ansiedade em todo o mundo. Já eram quase 19 milhões de brasileiros com a qualidade de vida comprometida.

E aí veio o coronavírus – que desencadeou transtornos mentais – e piorou a situação de quem já sofria com eles.

Sabemos que muitas coisas podem nos desestabilizar mentalmente, como traumas psicológicos, bullyings, entre outros. Por isso, temos que adotar um comportamento preventivo.

Atualmente os planos de saúde tem cobertura mínima obrigatória de 40 consultas/sessões, por ano de contrato, quando preenchido pelo menos um dos critérios definidos pela ANS. Veja lista de atualizações de coberturas da ANS.

Mudanças bruscas de personalidade, incapacidade de enfrentar problemas do dia a dia, ansiedade desmedida, desânimo a ponto de prejudicar as atividades diárias, abuso de drogas ou álcool e insônia recorrente são sinais que precisam ser investigados e tratados de forma adequada.

Saúde mental na pandemia

Segundo matéria da ANS, em contexto de pandemia, é recorrente o aumento de sofrimento psíquico na população, principalmente em quem já tinha fatores preexistentes.

É esperado que o frequente estado de alerta, preocupação, solidão e sentimento de falta de controle frente às incertezas do momento, aumente o estresse e sofrimento psíquico. Em caso de sofrimento intenso, a procura por ajuda especializada é primordial.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, estima-se que entre um terço e metade da população exposta a uma epidemia pode sofrer alguma manifestação psicopatológica, caso não seja feita nenhuma intervenção de cuidado específico para as reações e sintomas manifestados.

A rápida mudança nos modos de vida habituais pode contribuir para o desencadeamento de reações e sintomas de estresse, ansiedade e depressão.

Observa-se também, maior probabilidade de ocorrência de distúrbios do sono, abuso de substâncias psicoativas, bem como agravamento de transtornos mentais preexistentes.

Cuidados e recomendações

A Fiocruz lançou uma série de cartilhas com recomendações para o enfrentamento dos desafios à saúde mental e atenção psicossocial no contexto da pandemia.

Nas publicações, destinadas a grupos específicos como trabalhadores dos serviços de saúde, gestores, psicólogos hospitalares, crianças, cuidadores de idosos, são descritas, por exemplo:

  • reações comportamentais mais frequentes,
  • danos psicológicos oriundos do confinamento
  • dicas sobre o uso de medicamentos e consumo excessivo de informações.
Confira aqui algumas recomendações:
  • Reconheça e acolha seus receios e medos, procurando pessoas de confiança para conversar
  • Retome estratégias e ferramentas de cuidado que tenha usado em momentos de crise ou sofrimento e ações que trouxeram sensação de maior estabilidade emocional
  • Invista em exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de estresse agudo (meditação, leitura, exercícios de respiração, habilidades manuais)
  • Se você estiver trabalhando durante a epidemia, fique atento a suas necessidades básicas, garantindo pausas sistemáticas durante o trabalho (se possível em um local calmo e relaxante) e entre os turnos.
  • Invista e estimule ações compartilhadas de cuidado, evocando a sensação de pertencimento social (como as ações solidárias e de cuidado familiar e comunitário)
  • Mantenha ativa a rede socioafetiva, estabelecendo contato, mesmo que virtual, com familiares, amigos e colegas;
  • Evite o uso do cigarro, álcool ou outras drogas para lidar com as emoções
  • Busque um profissional de saúde quando as estratégias utilizadas não estiverem sendo suficientes para sua estabilização emocional
  • Busque fontes confiáveis de informação e reduza o tempo que passa assistindo ou ouvindo coberturas midiáticas

Compartilha com a gente, se você está cuidando da sua saúde mental.

Fontes: G1, ANS, Barela, Qualicorp