Síndrome de Burnout é classificada como doença do trabalho

A Síndrome de Burnout é classificada como doença do trabalho pela Organização Mundial de Saúde (OMS).  

Anteriormente considerada transtorno psiquiátrico, a síndrome foi oficializada, desde do dia 1º de janeiro de 2022, como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. 

Mesmo diante de toda essa mudança, a doença de Burnout continua sendo considerada um problema de saúde mental e um quadro psiquiátrico.  

No Brasil, o Ministério da Saúde afirma que a principal causa é o fato de excesso de trabalho, que acontece em muitas áreas profissionais, fazendo com que a Síndrome ocorra com mais frequência. 

A OMS se baseou em estatísticas para alterar a classificação da doença, e anunciou a novidade durante uma conferência, em meados de 2019. 

Ainda assim, o documento (que visa reconhecer doenças no mundo de acordo com as mesmas definições e códigos) entra em vigor apenas três anos depois. Na ocasião, a organização definiu a doença a partir de três aspectos: 

  • Sensação de esgotamento 
  • Sentimentos negativos relacionados a seu trabalho 
  • Eficácia profissional reduzida 

O que muda na Síndrome de Burnout? 

A mudança na classificação faz uma relação da doença com o ambiente de trabalho, trazendo uma interpretação direta e indireta de responsabilidade da empresa sobre a saúde integral dos funcionários. 

Já na Justiça 

A questão será avaliada a partir do laudo médico comprovando o Burnout junto com o histórico do profissional e uma avaliação do ambiente de trabalho, inclusive coletando relatos de testemunhas. 

No geral 

Serão coletadas provas de uma degradação emocional e fatores causadores da síndrome, como assédio moral, metas fora da realidade ou cobranças agressivas.  

“Essa nova classificação é importante para ampliarmos nossa luta por mais respeito e condições de trabalho, e evitar os processos de adoecimento da categoria”, ressalta a coordenadora da Secretaria de Saúde do Sinpro, Elbia Pires. 

Leia também: A Saúde mental do brasileiro está em dia? 

Como manter um ambiente de trabalho saudável? 

O ambiente de trabalho saudável é o que faz você se sentir bem, não depende só do ambiente físico, e sim também de como é a relação entre os colaboradores. 

É comum encontrar pessoas que passam mais tempo no trabalho do que em suas próprias casas. Essa realidade carrega consigo uma grande responsabilidade das empresas: é preciso preservar a saúde, a integridade e a satisfação do colaborador. 

Não existe uma fórmula que define se um ambiente de trabalho é saudável ou não. Abaixo, listamos alguns fatores que podem te ajudar a identificar como está o cenário aí na sua empresa. Um ambiente de trabalho saudável tem:   

Comunicação interna 

A boa comunicação é fundamental dentro da empresa, manter a transparência e fluxo de informações seja ágil, bom relacionamento com os colaboradores geram ótimos resultados. 

Incentive a diversidade 

Pessoas com vivências diferentes têm a capacidade de se juntar e criar soluções inovadoras para determinados problemas ou situações. 

Cuide das instalações 

O espaço físico precisa se adaptar às necessidades da equipe, contendo um ambiente com equipamentos de boa qualidade para os funcionários. 

Estabeleça a cultura do feedback 

Dar e receber feedback são rotinas que precisam ser valorizadas em qualquer empresa — independentemente do porte ou do segmento em que atuem. 

Invista nos melhores benefícios corporativos 

Os benefícios corporativos são, aos olhos da equipe, um poderoso atrativo. Uma boa carteira de comodidades evidencia o zelo da empresa. Ex.: vale-alimentação, Seguro Saúde, Odontológico, entre outros. 

Capacite as lideranças 

Bons líderes fazem toda a diferença na construção de um ambiente de trabalho saudável. Por isso é importante treinar e acompanhar o desempenho dos gestores. 

Pronto! Agora com todas essas news e dicas você ficou interessado em melhorar o ambiente da sua empresa e dos seus colaboradores? 

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Fonte: Consultor Jurídico, Canal Tech, O Sindicato, Vb Meu mundo RH, Feedz