Setembro Amarelo: Promovendo uma cultura de cuidado

Desenvolvendo uma cultura de saúde mental e bem-estar

O mês de setembro é internacionalmente conhecido como o período dedicado à conscientização sobre a prevenção do suicídio, buscando romper tabus, incentivar o diálogo e fortalecer a rede de apoio emocional.

Essa campanha reforça a necessidade de tratarmos esse tema com seriedade e empatia, reconhecendo sua urgência e importância, mesmo sendo um assunto delicado.

Promovendo o bem-estar na sua organização

Escutar com empatia, acolher sem julgar e oferecer apoio real são passos essenciais para construir uma cultura de cuidado, não apenas em setembro, mas durante todo o ano.

Sinais como, mudanças de comportamento, humor, e traços físicos são alertas e nunca devem ser negligenciados.

Fique atento ao isolamento, recusa em almoçar com os colegas ou silêncio incomum nas reuniões, alternar irritabilidade e euforia, ou ainda alterações físicas como emagrecimento repentino e olheiras.

Infelizmente, muitas pessoas que enfrentam crises emocionais não encontram suporte adequado. Ainda hoje, faltam profissionais, estrutura e políticas públicas suficientes para atender a demanda da saúde mental.

É necessário ampliar o acesso ao tratamento, capacitar profissionais da educação, da saúde e da assistência social, além de promover espaços de escuta e acolhimento em todos os ambientes, da escola ao trabalho, da família à comunidade.

Leia também: Janeiro Branco: Cuidados com a Saúde Mental – Secury

A importância do diálogo

  • Ouça com atenção o que a pessoa está sentindo. Não julgue, não tenha preconceito.
  • Frases comuns que podem ser ditas por quem está em crise e que requer atenção: “Nada mais parece fazer sentido”, “Não aguento mais viver assim”, “Não vejo luz no fim do túnel”
  • Nunca dê conselhos diretivos: “Você precisa sair mais de casa”, “Você precisa esquecer isso…”, “Imagina, morrer, para com isso”. Esses conselhos não acolhem quem está em crise.
  • Ao invés disso, abra um elo de segurança e confiança: “Vamos pensar juntos numa solução”, “Estou aqui com você”.
  • Quando a confiança entre você e a pessoa estiver estabelecida não hesite em questionar abertamente a ideia de suicídio: “Você pensa em morrer?”. Isso cria espaço para que a pessoa realmente se abra.

Podemos fazer a diferença na vida de um(a) colega em crise.

  • Mostre disponibilidade e apoio. Se for do desejo dela, esteja presente em uma consulta com o psiquiatra ou psicólogo.
  • Evite que ela permaneça sozinha. Mantenha contato com familiares e amigos, pois o apoio coletivo é fundamental.
  • Lembre-se que juntos, podemos fortalecer a rede de cuidado e amparo a colegas em situações de vulnerabilidade.

Conscientização que Salva Vidas

Neste contexto, o setembro Amarelo se firma não apenas como uma campanha simbólica, mas como um movimento de mobilização social. Vestir o amarelo, compartilhar informações, promover rodas de conversa ou mesmo oferecer uma escuta atenta são atitudes que podem salvar vidas.

Mas é preciso ir além da cor e do mês: é fundamental cobrar ações concretas do poder público e da sociedade civil para garantir o cuidado contínuo e estruturado com a saúde mental.

Conclusão

Valorizar a vida é responsabilidade de todos. Reconhecer o suicídio como um problema de saúde pública é o primeiro passo para construir um futuro onde o sofrimento não precise ser vivido em silêncio e onde buscar ajuda seja uma possibilidade real, segura e humana.

Fonte: Setembro Amarelo: entenda a origem e importância da campanha

Setembro Amarelo e Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio – 10/9 | Biblioteca Virtual em Saúde MS

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